top of page

O grande incêndio da Faculdade de Ciências

O alarme soou à 01h12 do dia 18 de Março de 1978 e foi extinto, pelo Batalhão de Sapadores de Bombeiros (actual RSB) e os Bombeiros Voluntários, às 05h30.

 

Foi considerado, na altura, um dos maiores incêndios deflagrados na cidade de Lisboa, não só pela da extensão de área ardida, mas também pelos inúmeros bens que destrui. Apesar de tudo, o Batalhão e os Voluntários, conseguiram salvar o bloco dos principais laboratórios e do Observatório e a ala sul da Faculdade.

Actualmente, o edifício acolhe o Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, o Museu Nacional de História Natural de Lisboa, Museu Bocage e o Laboratório, e o Jardim Botânico.

O Estandarte Nacional usado pelos Bombeiros

O Estandarte Nacional é atribuído, pela relevância dos serviços prestados ao país, a todas unidades militares ou militarizadas que a ele têm direito, sendo transportadas, apenas, em paradas ou em outras cerimónias o que obriga a regras protocolares, sendo que o Estandarte deverá ser sempre o primeiro a desfilar, isolado dos outros estandartes, acompanhado de escolta.
Apenas seis corporações, têm a honra de possuir o Estandarte, são elas:


Bombeiros Voluntários da Ajuda - Cruz Verde
Bombeiros Voluntários de Odivelas
Bombeiros Voluntários Portuenses
Bombeiros Voluntários de Sacavém
Bombeiros Voluntários de Sesimbra
Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa


Embora autorizadas a fazer uso do estandarte nacional como estandarte oficial, cada uma das estruturas titulares possuem estandarte próprio, geralmente utilizado em ocasiões menos solenes.

O modelo padrão foi estabelecido em 1911 e consiste na Bandeira Portuguesa talhada em seda, com as dimensões de 1,20 m x 1,30 m, e, por baixo da esfera armilar estão duas vergônteas de loureiro, ligadas por um laco branco, que tem inscrito:

" ESTA É A DITOSA PÁTRIA MINHA AMADA ".

Grande Incêndio do Chiado

Foi a 25 de Agosto de 1988, às 04h30, que deflagrou, numa montra dos Armazéns Grandela, o tão falado “Incêndio do Chiado”. É considerado um dos mais violentos incêndios da história da cidade de Lisboa, não só pela extensão de área ardida, mas também pelos meios e pessoas que actuaram na sua extinção.

O incêndio começou na Rua do Carmo e propagou-se á Rua Garrett, e ás 05h15 os bombeiros são alertados, já as labaredas atingiam grandes alturas.

Houve vários factores que dificultaram a sua extinção, tais como: a dificuldade de acessos através da Rua do Carmo; as elevadas temperaturas da combustão, chegando a atingir 1.800 graus; a natureza dos materiais de construção dos edifícios; os materiais existentes nas lojas; as botijas de gás armazenadas nos

prédios provocando explosões sucessivas; a falta de pressão na rede de água e a inoperacionalidade de algumas bocas-de-incêndio; a decisão tardia de mobilizar corpos de bombeiros do distrito de Lisboa; a falta de comunicação com o Posto de Comando; o desconhecimento arquitectónicos dos edifícios, conventos e túneis, que permitiu que o fogo se alastrasse sem controlo.

Devido à sua dimensão foram posicionados meios na Rua do Ouro, Rua da Assunção, nas traseiras da Escola Veiga Beirão e do Elevador de Santa Justa.

Estiveram no combate ao incêndio, todas as corporações de bombeiros de Lisboa e arredores assim como os autotanques que se encontravam no Aeroporto de Lisboa, contabilizando assim, 1.150 homens e 275 viaturas no local. Na logística de apoio estiveram a Cruz Vermelha Portuguesa, os Soldados da Paz, a PSP, a Polícia Judiciária e militares que contaram com a ajuda da população para fornecimento de mantimentos para bombeiros e desalojados.

Pelas 12h30, do mesmo dia, o incêndio era extinto, mas as operações de rescaldo terão durado até ao dia 5 de Setembro.

Por ter causado duas vítimas mortais e 73 feridos, na sua maioria bombeiros, e ter provocado a destruição de 18 edifícios, entre eles: os Armazéns do Chiado (1905), o Estabelecimento Eduardo e Jerónimo Martins (1889 e 1792), os Armazéns Grandela (1894), a charcutaria Martins e Costa (1914), as casas José Alexandre (1833), a Pastelaria Ferrari (1827), a Casa Batalha (1635), a sede da Valentim de Carvalho (1920), a Perfumaria da Moda (1909), espaços do comércio tradicional, escritórios e habitações, deixando 2.000 pessoas sem os seus postos de trabalho, este acontecimento foi alvo de uma enorme cobertura mediática em Portugal e no estrangeiro.

bottom of page